A URUBOLOGIA, que é a ciência social e jornalística que
projeta os fatos futuros de forma pessimista, geralmente de acordo com as
conveniências dos setores mais conservadores da oligarquia financeira e da indústria
bélica internacional, tem afirmado que as chances de Hugo Chaves disputar as
próximas eleições são mínimas, devido seu estado de saúde. E mesmo que dispute
e vença as eleições não terá condições de conduzir o mandato até o fim.
No mundo
atual ninguém governa sozinho. A administração de um país é extremamente
complexa. Quem administra o poder executivo na Venezuela, assim como qualquer
país moderno é um grupo de políticos, assessores e tecnocratas. E o “grupo do
Chaves” não é bobo e nem inexperiente. Depois de várias eleições vitoriosas e
uma reviravolta em um golpe de estado, temos que admitir que o grupo é bastante
competentes em suas estratégias políticas.
Se
houvesse uma pequena suspeita sobre um futuro impedimento de Chaves de
participar das eleições presidenciais ou completar seu período de mandato já
teria aparecido uma nova liderança na Venezuela, uma espécie de homem de
confiança de Hugo Chaves, também designado pela mídia de “número dois”. Para
aqueles que acha que Chaves não aceitaria ter seu poder ameaçado por um
aventureiro ambicioso, porque não um filho, irmão ou primo de Chaves? Estes são
totalmente dependentes do carisma de Chaves no meio político. Não há como
trair!
A
previsão urubológicas com relação ao destino da Venezuela não faz sentido,
salvo se matarem o homem.
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