Até a adoção do Euro, a Grécia possuía
a mais antiga moeda vigente no mundo. A dracma teria 2700 anos. Bem antes do
nascimento de Cristo os gregos trocavam suas mercadorias com moedas de prata com
as esfinges de tartarugas, pégasos e corujas. Com o passar dos tempos adquiriu
diversas formas, inclusive de papel moeda, que persistiu até o início de século
XXI. Como não é de se entranhar a dracma tem uma ligação estreita com os deuses
do Olimpo. É uma ficha telefônica. Quando uma pessoa quer uma comunicação com um
dos deuses do Olimpo, principalmente com Hera, esposa de Zeus, o deus
supremo, basta jogar uma dracma em um local onde haja sol e água. Deve-se falar
bem alto: "Ó deusa,
aceite minha oferenda, me mostre que caminho devo seguir!” Imediatamente
surgia um arco-íris Era a deusa Iris, mensageira do Olimpo! Responsável pela
comunicação entre os deuses e os mortais. Hermes só fazia a comunicação entre
os deuses, sendo que Ulisses foi um dos poucos mortais privilegiados com a sua
visita. Nas outras vezes a comunicação era através de Iris. O dracma, segundo a
mitologia
grega, era um meio de pagamento à Íris.
Sem a dracma
os gregos perderam sua comunicação com o Olimpo. Perderam a proteção de Zeus,
não tem a mais os conselhos sábios de Palas-Atena, nem podem contar com Demeter
para dar de comida ao povo, nem mesmo Ares para fazer valer sua vontade àqueles
que querem destruir seu povo submerso em dívidas.
O povo
grego decidiu não aceitar as imposições da Comunidade Europeia. Esta afronta
poderá significar a expulsão da Grécia da zona do Euro. Quem sabe não é isto mesmo que os deuses
do Olimpo estão programando para seu povo protegido. Quem sabe com a volta da
dracma a Grécia volte a irradiar-se como um dos berços da civilização
ocidental.