terça-feira, 4 de março de 2014

BASE POLÍTICA PARA SE INICIAR DISCUSSÃO SOBRE SUCESSÃO PRESIDENCIAL.

Este e os próximos anos serão fundamentais para definir um novo rumo para a socioeconomia mundial. Sabemos que há uma grande crise mundial. Não é só uma crise econômica um pouco maior que as outras. É também uma crise estrutural. Precisamos de novos paradigmas e novas referências.


O Brasil tem duas opções, a primeira defendida pelas oligarquias que vem dominando este país e vive no eterno conformismo de se associarem às tradicionais potências do Norte na exploração do país. A segunda é aquela defendida por novas oligarquias que defendem que o Brasil deve tomar as rédeas do desenvolvimento do Brasil e do mundo. Ou seja, transformar o Brasil em um país importante mundialmente. Existe uma terceira opção, porém esta não deve ser liderada pelo nosso país, pois não temos “bala na agulha” para isso: Uma revolução socialista de porte mundial. Devemos apenas segui-la, caso ocorra.

A primeira opção dentro da política brasileira é defendida, politicamente, pelos adeptos do “neoliberalismo”, que entendem que apesar da crise, Europa e Estados Unidos têm muito a nos ensinar em termos de economia. Esta seria a posição ideológica do DEM. O PSDB agarrou esta bandeira oportunista desde o Governo José Sarney (ex-ARENA, hoje PMDB). Itamar Franco implantou a “Plano Real”, e deu continuidade às privatizações, prática mundial para a expansão mundial do novo liberalismo. O Estado não deveria mais intervir na economia. Cabia ao Estado apenas o poder de polícia, alguma função regulamentadora, etc. É bom lembrar que nas privatizações de Itamar o bem público era leiloado a um preço mais ou menos justo, enquanto durante o Governo FHC, as empresas estatais eram praticamente presenteadas, como no caso da Vale. Com o enfraquecimento do DEM, o PSDB representa a primeira opção.

A segunda opção é resultado de um acordo entre o PT e setores do empresariado brasileiro, que levou ao poder Lula e José Alencar, em 2002. Hoje com o apoio de partidos aliados e parte do PMDB. Este grupo político reivindica a nossa condição de membro permanente na ONU. Faz uma política externa independente com a valorização do Mercosul, Unasul e o fortalecimento da influência mundial dos BRICS. Mas para o Brasil surgir como uma nova potência mundial deve investir em logística e infraestrutura, além de mão de obra altamente qualificada. Portanto investir em educação é importantíssimo. A distribuição de renda é fundamental para fomentar o mercado interno.

Tenho lido muita abobrinha na internet sobre sucessão presidencial no Brasil. E muita chacota sobre Lula e Dilma. Estas pessoas ou nada entende de política ou está de ma fé, pois a primeira opção nada tem a oferecer ao Brasil.