quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

E PARA 2008...

Queria deixar uma mensagem para 2008. Otimista de preferência. Este Blog costuma ser otimista. Não vou desejar para o ano que vem tudo que desejo para mim mesmo. As pessoas têm ambições diferentes, o que poderia ser muito bom para mim talvez seja uma tortura para os outros. Muita paz! Paz? As pessoas querem mesmo paz? Que tipo de paz? “Viver é lutar!” E somente através da resolução dos mais variados conflitos e desafios do dia a dia é que conseguimos crescer, evoluir e ser bom sucedido. A paz pode ser o fracasso e eu tenho que desejar sucesso! Sucesso? Mas o que é sucesso? É ter dinheiro, muitos bens? É ser poderoso, exercer domínio sobre o máximo possível de pessoas? Ou simplesmente ser feliz? Felicidades em 2008!... Felicidade não é apenas alegria. É algo contínuo, permanente. Quem é feliz (não pode mentir)? O que faz uma pessoa feliz. As pessoas já nascem felizes? Ou tornam-se felizes durante a vida? Mas não importa nada do que escrevi até agora. Nossas palavras não significam muito, pois são bastante abstratas, principalmente quando desejamos “substantivos abstratos”. O que é importante é você chegar a dezembro de 2008 dizendo que este ano foi muito bom para você e que deixará saudades. Que não aconteça nada que te deixe triste, principalmente com as pessoas que você ame. Que tenha muitas alegrias proporcionadas por seus amigos. Que não fique doente, que continue mais vivo e mais saudável. Que haja muitos desafios, mas que todos sejam contornados com bravura e grandeza de espírito. O que eu desejo mesmo é que a vida de cada um siga seu rumo, porém com muitos acontecimentos bons e poucos momentos desagradáveis. Não precisa que os sonhos delirantes de cada um aconteça, mas pelo menos o mínimo que planejamos para nossas vidas seja bem sucedido.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

AOS MEUS FILHOS: QUEM SÃO SEUS AMIGOS?

Agora mesmo vinha caminhando e o Tico, meu gato, me seguiu. Então eu pensei: se um cachorro pegar o Tico eu o mato a pontapés. Não quero comparar uma pessoa a um animal de estimação, mas defendo o gato porque ele sempre me deu provas de que gosta me mim. Ainda bem que eu não sou muito chegado a preconceitos (como todo mundo, eu tenho os meus, mas procuro me “conceituar” primeiro antes de tomar alguma atitude). Depois de mais de cinqüenta anos de estudos, onde onde foram entrevistadas pessoas de mais de 86 países (Verdade! eu e sua tia Mabel!), o pretenso “sociólogo” Dr, Carlos Ide, dividiu a relação entre as pessoas em quatro categorias: conhecido, colegas, companheiros (ou camaradas) e amigos.
a) Conhecidas: são pessoas que são apresentadas a você, troca três ou quatro palavras e fica só nisto. Não há relacionamento afetivo.
b) Colegas: São pessoas que você tem que conviver no trabalho ou na escola, fazer algumas tarefas em conjunto, porém com pouca ou nenhuma relação afetiva.
c) Companheiro: é um relacionamento um pouco mais complexo. Ocorre nas guerras, dentro de partidos políticos, sindicatos, igrejas. Ah! Grupos de adolescentes e jovens também. A relação afetiva é tão forte que um indivíduo pode até estar disposto a morrer pelos companheiros. Tipo “um por todos e todos por um”. Lema típico de companheirismo.
Celestino, Osvaldo, Marco Aranha, Jorge Lingüiça, Jorge Pança, Ricardo Cagão. Os irmãos Fernando e Eduardo. Eduardo era tão parceiro que botei o nome dele no meu próprio filho em sua homenagem! Vínicius, primo do Cezar, que era meu primo e meu maior parceiro (unha e carne), companheiro de todas as horas. Ele também botou o nome do filho dele de Eduardo, pelo mesmo motivo. Nosso grande parceiro comum. E o meu primo Cláudio, que me considerava seu !melhor amigo". Algum dia eu já lhe apresentei algum deles para vocês, meus filhos? Fiz muita merda na vida ao lado deles! Muita messssmo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Lucas, eduardo!  Se você for morar, por exemplo em Goiás, eu lhe garanto (ponho meu fiofó em jogo!), que você dentro de poucos dias estará ligado a um grupo de companheiros, fazendo muita mmeeeeerda! E dentro de um ano você não vai trocar nem Orkut, nem msn, e muito menos e-mail com a maioria dos antigos companheiros de Macaé.
Você duvida! Eu dou minha mesmo! Talvez nem sobre o Eliot como amigo do Lucas.
d) Amizade: Geralmente se faz amizades na infância ou no final da juventude, ou durante toda a vida, raramente na adolescência. Quando se faz amizade na adolescência, raramente este faz parte do círculo de companheirismo. Os amigos como os companheiros chegam a dar a vida um pelo outro, só que dura toda vida. Mas ao contrário dos companheiros eles não matam ninguém, não fazem manifestações, arruaças, greves, e muito menos merda, como os adolescentes. Curtem apenas o mais puro amor fraterno pelo amigo, fazendo todos os sacrifícios, em todas as horas.
Você sabe porque os parentes são mais “amigos”? É uma forma de preservar os genes comuns (eu tinha que dar uma puxadinha para a genética!).

Depois desta “aula de sociologia empírica” gostaria de lembra-lo a máxima: “Diga-me com quem andas e eu te direi quem és”. Tente arrumar novos companheiros na escola, sim. Porém não procure ficar entre os baderneiros e sim entre os mais centrados. Sei que é difícil porque eles não o querem lá. Sei que por isto você vai acha-lo meio mala (puro dispeito!). Mas lembre-se do meu conselho de pai: “seja sempre o pior entre os melhores”. Assim você sempre será bem sucedido!