sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

A PROFECIA MAIA E A EUROPA

Os Maias profetizaram o fim do mundo para o dia 21 de dezembro de 2012, no solstício de inverno no Hemisfério Norte. Não é isto que me causa receios. É muito estranha a situação da Europa, que durante séculos mantiveram sua hegemonia no mundo. Não acredito que foram os dez anos de moeda única que a levou a esta situação de pré- insolvência. A Alemanha, quarta economia do mundo, usou de uma política de austeridade e perdeu menos, se distanciando das outras potências européias. Segundo Mário Soares, atualmente a Alemanha e a França são que ditam as regras na zona do Euro. A França não se deve manter por muito tempo. O alto nível de desemprego faz cair os salários. O alto índice de desemprego alimenta a xenofobia. O alto nível de desemprego faz aumentar a insatisfação popular contras seus governos e às classes políticas. Os governos se defendem afirmando que o Banco Europeu, influenciado por outras nações, está dificultando o progresso em seu país. O FMI entra na parada exigindo “medidas de austeridades.” Com gostinho de Brasil anos 80. Xenofobia, austeridade econômica, insatisfação popular, ufanismo. Eis os ingredientes para a retomada de uma velha e conhecida receita preparada em meados do século vinte: O fascismo. Como a economia, mais do que nunca, está globalizada, os banqueiros e empresários americanos observarão desabar boa parte de seu patrimônio na Europa, sem nada poder fazer. Os EUA não estão bem das pernas. A Forte crise também pode atingi-los.
Aqui temos um caldo de cultura no primeiro mundo: Situação de insolvência, fascismo em vários países, levante popular em outros, retorno ao sentimento ultranacionalista. Isto em um mundo repleto de ogivas nucleares.
Uma alternativa seria a saída, de um cemitério londrino, do espectro de um alemão, elevando sua vós para todo mundo ouvir: “Proletários de todo o mundo, uni-vos!”
Na realidade o dia 21 de dezembro de 2012 não vai acontecer nada de extraordinário. Será um dia como outro qualquer! Será?

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

A POLÍTICA É IMEDIATISTA MAS A CIÊNCIA NÃO PODE SER!

Garotinho, antes de ser governador, foi secretário de agricultura do Estado do Rio de Janeiro. Sabia ele que a maior vocação agrícola das Regiões Norte e Noroeste, em substituição à cultura do café (já extinta) e da cana-de-açúcar eram a fruticultura tropical. Por este motivo lançou o programa FRUTIFICAR. Primeiramente incentivou as culturas do abacaxi e do maracujá, por serem culturas de ciclo mais curto e os louros poderiam ser colhidos antes do término de seu governo. Aconteceu que os técnicos e pesquisadores da área agrícola do Estado advertiram que não existia, no Estado, tecnologia para produção intensiva (irrigada) para estas duas fruteiras. O motivo estava na presença de dois fungos aparentados que habitam livremente nos solos fluminense: Os Fusarium spp(s)! Os pesquisadores da PESAGRO-RIO e da UENF foram alijadas do processo. Técnicos da EMATER-RIO, a maioria dos quais não tinham experiência com estas fruteiras, foram treinados por especialistas de fora de nosso Estado.
Passado algum tempo, os produtores que haviam recebido um crédito de 2% ao ano, sem correção monetária, viram seus maracujazeiros carregadinhos de frutos, ainda verde! A felicidade se estampava em seus olhos. Alta produção e venda garantida: uma indústria de polpa compraria toda a produção. Dias depois, desesperados viram uma por uma de sua plantas murcharem, e levarem com els um promissora safra de frutos amarelos: A Fusariose e outros fungos de solo, aproveitando-se da alta umidade provocada pela irrigação apodrecera o colo das plantas (que é a região que liga o caule com a raiz). Se a PESAGRO-RIO tivesse dado o treinamento os extensionistas da EMATER-RIO e dado um pouco de assistência aos produtores, em parte este mal seria evitado: bastava plantar as mudas com dois centímetros acima do nível do solo, de modo que o colo da planta ficasse fora da terra, mantendo-se secos durante os intervalos entre as irrigações. Hoje temos um porta-enxerto para maracujá que garante 100% de resistência contra este fungo de solo. Mas todos têm medo de plantar maracujá!
Ao ser perguntado se havia tomado o suco de maracujá da Bela Joana, um produtor respondeu: “Mará não tomei, não! Mas no resto já!”

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

PAIXÕES ANTIGAS

Hoje eu vou postar uma antiga poesia, publicada em 1996, no livreto “Meu país é meu exílio”, cujo autor é aquele que ora transcreve:

PAIXÕES ANTIGAS
Não me fale de amor!
Faz lembrar-me antigas paixões.
O mar... as ondas levaram meu coração!
As ondas vão e vem, tornam a partir!
Navegar, boiar, navegar...
Um ponto vermelho no universo azul.
Afoguei minhas tristezas
Neste mar de ilusões!
Meu olhar, melancólico, de repente,
Voou, qual pássaro fatigado,
Para morrer no horizonte.
Meu coração partiu...
Será que um dia há de voltar?
Caí em mim por um momento:
Caí das profundezas do infinito!
Adoeci de um amor apaixonado.
Sentei-me e chorei como criança,
Para não morrer de medo.
Medo de mim mesmo...

As areias da praia transformaram-se em deserto.
A lua agonizou-se, e enfim morreu.
E as estrelinhas, em luto,
Tingiram-se de negro.
Com esta escuridão,
Me senti tão só...

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

BRASIL É A SEXTA ECONOMIA GLOBAL.

Durante a última campanha presidencial, há menos de dois anos, o Brasil era a oitava economia do mundo. A então candidata Dilma afirmou como compromisso de campanha, preparar o país para ser a quinta maior economia do mundo até 2020. A nova presidenta mal assumiu e o Brasil já havia ultrapassado a Itália se tornando a sétima. A novidade é que, segundo a própria imprensa inglesa “o Brasil deve superar a Grã-Bretanha e se tornar a sexta maior economia do mundo ao fim de 2011, segundo projeções do Centro de Pesquisa Econômica e de Negócios (CEBR, sigla em inglês).” O Brasil vem galgando estas posições menos por mérito de nossa economia, mas pela crise internacional que envolve os países desenvolvidos desde 2008. Pode ser “sorte de principiante” da presidenta, mas Lula e Dilma tiveram o mérito de preparar nossa economia de modo a sofrermos menos com as oscilações na economia global. Na realidade o nosso país é o quinto em extensão territorial e o quinto em população, para postular uma posição entre os países desenvolvidos o Brasil precisa figurar entre as cinco maiores economias do mundo. Agora nossa preocupação deve ser elevar nosso IDH, que ainda se encontra bem aquém do mínimo necessário para postularmos um lugar no primeiro mundo.

sábado, 24 de dezembro de 2011

ARGENTINA E A LIBERDADE DE IMPRENSA

O jornal “O Globo” vem se solidarizando com o jornal portenho “El País.” Fala sobre um suposto atentado sobre a “liberdade de imprensa” na argentina. Apurei esta história e veja o que descobri:
Até bem pouco tempo (uns quinze anos ou menos) a fabricação de papel de jornal era feita por uma empresa estatal. Durante a onda de privatização a fabricação de papel de jornal passou para a iniciativa privada. Até aqui tudo correto! Mas o grupo que comprou a empresa era o mesmo que publicava o Jornal “El País.” Ou seja, um jornal detinha o monopólio sobre o papel, e todos os outros jornais dependiam deste papel. A presidenta da Argentina apenas sancionou uma lei, aprovada pelo congresso, regulamentando o seu comércio. Na realidade o que o governo argentino fez, foi garantir a liberdade de imprensa, garantindo o fornecimento de uma importante matéria prima para aqueles que discordam do jornal que detém o monopólio sobre o papel.
Será de “O Globo” está com medo da nossa presidenta entrar na onda e tirar algumas regalias deste gigante da comunicação brasileira?

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

MINHA MENSAGEM DE NATAL



Você pode admirar um bombeiro que entra em uma casa em chamas e salva uma criança. Você pode cultuar este bombeiro, se você foi esta criança, cuja vida foi salva. Mas se você não segue seu exemplo de nada terá valido para você.  E para o bombeiro qual a importância de você cultuá-lo. Fora a vaidade pessoal e um pouco de estímulo pelo reconhecimento. Nada.
Se você é cristão, tem todo direito de comemorar o dia do aniversário do Salvador. Mas se você não segue seus ensinamentos e nem ao menos saiba decorado o que foi proferido por Ele no “Sermão da Montanha”, afinal que cristão é você?
“Bem aventurado os mansos, porque eles herdarão o reino do céu!...”
“Amai a Deus sobre todas as coisas e ao próximo com a ti mesmo!...
Um feliz natal para todos os que acompanham este blog é o que deseja este blogueiro, que tem a humildade de confessar que ainda não teve o privilégio e o merecimento de se tornar um cristão.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

O TRABALHADOR AMERICANO NÃO É MAIS AQUELE!

Parece estranho a situação global: Quando acabou a era Bush muita gente fora dos EUA ficou aliviado, esperançosos em tempos de paz. De fato, na visão de quem está fora dos Estados Unidos, Republicanos e Democratas são quase iguais, diferenciando-se apenas que os republicanos tem um apoio um pouco maior da indústria bélica enquanto os democratas é mais simpático à indústria de bens de consumo. Para os povos do Oriente Médio, dos países africanos, em eternas guerras civis, ou mesmo as guerras não declaradas, ligadas ao tráfico de drogas, na América Latina a saída de Bush seria realmente um alívio. Tudo seria atenuado com a entrada de um democrata. Porém havia uma preocupação no ar: os democratas são ultra-protecionistas. Após um período onde boa parte da América Latina, pautou-se por uma política econômica mais independente, temíamos sofrer pressões, depois de oito anos de "descuido" da era Bush, para que houvesse uma forte pressão dos "irmãos do Norte", para que atrelássemos nosso mercado ao deles. Inclusive com chantagens econômicas e protecionistas para forçar o retorno da ALCA nas mesas de negociações da OEA.
Anos se passaram e nada disso se viu. Porque? A idéia de Henry Ford "de que se os empregadores rebaixassem os vencimentos demais, eles destruíram ao mesmo tempo sua clientela, o que não é bom para o capital, e tampouco para o trabalho", só funciona em um mercado fechado. Na fase imperialista do capitalismo, decidiu-se por explorar os trabalhadores das colônias e dos países subdesenvolvidos e dar condições um pouco melhor para os trabalhadores do primeiro mundo para que, estes sim, consumissem.
E agora, neste período de globalização do capitalismo?
O chefe do Conselho de Trabalho e Competitividade do presidente Obama, Jeffrey Immelt, que coincidentemente é o principal executivo da General Electric. Num encontro de investidores em 6 de dezembro de 2002, ele declarou com entusiasmo que “Quando falo com gerentes da GE, falo em China, China, China, China, China.” Em outra ocasião ele teria afirmado: “Hoje nos posicionamos no Brasil, na China, na Índia, porque é lá que estão os clientes.”
As indústrias de bens de consumo descobriram uma válvula de escape para esta época de crise. Construir uma forte sociedade de consumo nos países emergentes mais populosos do mundo, como China, Índia, Brasil e Rússia.
Isto explica porque em alguns estados dos EUA o número de pessoas abaixo da linha de pobreza vem aumentando, assim como porque nos estados do sul vem aumentando o número de pessoas infectadas pelo mal de chagas, esquistossomose, malária e outras enfermidades típicas do terceiro mundo.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O CONTRAPONTO DO LIBERALISMO

Para aqueles que pensam que tudo que pode ser feito pelo setor privado o Estado não deve intervir vou narrar uma experiência vivida.
No início de mil novecentos e oitenta e um soube que e “Escola Técnica Itu”, uma instituição de ensino privada, localizada em Bento Ribeiro, bairro e estação de trem do Rio de Janeiro, anunciou que precisava de professores. Munido de meu diploma universitário e meu mestrado, e um curriculum vitae, me candidatei a uma vaga para professor de química. Fui chamado, junto com outros candidatos à presença do diretor: Professor Luiz Carlos Cruz, que preferiu me colocar para dar algumas aulas de “Eletrônica Básica”, de acordo com minha formação técnica de nível médio. No término da reunião o Diretor tomou a palavra e disse em tom bastante enfático: Isto aqui é uma Empresa de Ensino, o nosso objetivo principal e lucro. Lecionei por seis meses e pude constatar que esta afirmação não era mera retórica.
Atividades como educação e saúde não deveriam ser explorada pela iniciativa privada. Visto que seu acesso no mundo moderno é um direito de todo cidadão. Em um país democrático todos deveriam, em tese, ter os mesmos direitos de acesso a educação e à saúde.
Energia, recursos minerais e comunicação são setores da economia que precisar de um rigoroso controle do estado. Embora não exista a necessidade de estatização, o controle destes setores torna-se mais fácil quando é estatizado. Foi a opção feita pela ditadura militar brasileira, após 1968 (Governo Médici). Uma grande multinacional de telefonia, como forma de boicote ou retaliação, pode deixar um governo incomunicável (Presidência, ministérios, Câmara, Senado, varas de justiça, etc.), ou deixar bombeiros hospitais e polícia inoperantes. Uma retaliação também pode ser feita com o corte geral de energia elétrica ou distribuição de combustíveis. A gana de um grande grupo internacional pode fazer exaurir as reservas estratégicas de um determinado mineral, fazendo com que um país fortemente exportador passe a ser importador, em pouco tempo. Não estou dizendo que estes setores, no atual sistema capitalista, não possam ser explorados pela iniciativa privada. Estou falando que deve haver leis e instituições reguladoras fortes, para evitar “arranhões” na soberania nacional.

PRIVATIZAÇÃO: REEXAME PROFUNDO.

Mauro Satayana, colunista do Jornal do Brasil, diante das evidências apresentadas no livro a “Privataria Tucana”, acredita ser importante uma revisão no processo de privatização realizado na época. O autor cita Joseph Stiglitz, Prêmio Nobel de Economia, constatou que “o desmantelamento do Estado, a partir dos governos de Margareth Thatcher, na Grã Bretanha, e de Ronald Reagan, nos Estados Unidos, foi a maior estupidez política e econômica do fim do século 20.”
Satayana afirma que no período o Brasil era “o único país que podia dizer não a esta loucura norte-americana”. Para isso “bastaria rolar a dívida externa, fechar as fronteiras e voltar-se para o mercado interno.” Possivelmente nosso país arrastaria consigo boa parte da América Latina. Lembro-me que nesta época, nós também pensávamos assim. Um sintoma de que isto era possível é o fato de o Brasil, anos mais tarde, ter praticamente inviabilizado a ALCA, simplesmente por impor algumas exigências. E não recebemos nenhuma retaliação por isso. Se as denúncias se confirmarem, creio que não teríamos outro caminho que não seja “reexame profundo” em todos os processos de privatização na época. É importante que, em caso de fraudes, os cofres públicos sejam ao menos ressarcidos dos prejuízos ocasionados pelo processo de privatização. Em casos extremos, algumas destas Empresas deveriam retornar para o controle estatal.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

CORÉIAS: O PERIGO QUE VEM DO NORTE

“Com a morte do ditador norte-coreano Kim Jong, Seul entrou em estado de alerta, aumentou a vigilância na fronteira e pediu aos Estados Unidos, que mantêm 28.500 soldados em seu território, que reforcem a vigilância com satélites e aviões, informou um porta-voz do Estado-Maior do Exército sul-coreano.” (Carta Capital, 10/12/11)

Me parece bastante estranho que um país logo após perdeu seu maior líder ofereça algum perigo ao seu antigo rival. A Coréia do Norte se encontra, no momento, bastante fragilizada. O máximo que pode acontecer seria, aproveitando-se do momento, uma parte da população insatisfeita com o regime tentar ultrapassar as fronteiras dos dois países. Mas para resolver este problema, Seul não precisa de Washington. Parece que tem “alguém mal intencionado” querendo tirar proveito da situação! Quem será?

sábado, 17 de dezembro de 2011

TRABALHO INFANTIL LEGAL



O trabalho infantil tem sido combatido no mundo inteiro por diversas instituições. Inclusive algumas ligadas a própria ONU, como a UNICEF, a UNESCO, OMT, etc. Todos os países desenvolvidos têm leis severas contra o trabalho infantil. Mesmo alguns países em desenvolvimento possuem leis neste sentido, embora nem sempre são cumpridos. Porém há alguns trabalhos infantis que persistem de forma legal até mesmo na Europa. Peguei o caso da russinha Kristina Pimenova, de quatro anos, que já recebe remuneração pelo seu trabalho, que envolve horas. Ela trabalha no mundo da moda. Kristina é modelo. Assim como esta menina, vemos trabalhar crianças em filmes, novelas, teatro, consertos, etc. Acho que em todos os países isto é legal. Alguns psicólogos alegam que este tipo de trabalho não atrapalha o desenvolvimento da criança, porque ela o faz de forma lúdica. Será que estas crianças estão sempre dispostas a brincar de modelos ou atrizes sempre no momento em que os adultos querem? Será que elas não trabalham porque sabem que assim poderão ter uma roupinha bonita, um brinquedo interessante, um game, um computador ou qualquer coisa material. Será que elas, ao invés de brincar, estão “psicologicamente” vendendo sua força de trabalho? Ou seja, trabalhando de verdade?

Quero saber o que você acha: é trabalho ou brincadeira? Dê sua opinião, clicando aí em baixo: “Comentar”


O DEUS DE ISRAEL É INFIEL COM SEU POVO?


Lá pelas tantas, Deus fez aliança com um povo. Prometeu a este povo de Israel um pedaço de terra, para que deixasse a vida nômade e se fixasse em um lugar só dele. Depois que Moisés libertou seu povo do jugo egípcio e vagarem quarenta anos no deserto, entraram na terra prometida. Devo lembrar que a nenhuma pessoa, que foi escrava no Egito, lhe foi permitida adentrar nesta nova terra. Nem mesmo a Moisés. A primeira coisa que tiveram que fazer foi expulsar os ocupantes. Milhares de cornetas, enormes, forneceram “milhares” de decibéis de som de baixa freqüência (infra-son) que entraram em ressonância com as pedras das muralhas de Jericó, fazendo-as vibrar ao som da corneta e desabarem. (Fenômeno físico hoje comprovado.) E assim de guerra em guerra, de batalha em batalha, o povo Hebreu conquistou o território, que Deus lha havia prometido. Porque Deus, simplesmente, não retirou estes povos destas terras antes da chegada do povo hebreu? Para que os horrores da guerra? Será que Jeová é belicista, não é amante da paz? Com tanta terra fértil e abundante de água, porque Deus concede ao “povo escolhido” uma terra semi-árida, bastante limitada para atividade agropastoril? Deus poderia arrumar um lugar melhor para seu povo! Outra coisa que eu não entendo é porque toda vez que o povo escolhido se mostrava infiel, o Todo Poderoso lhes tirava as terras. Estas terras haviam sido dadas ou “emprestadas”? Não estava Deus sendo infiel em suas promessas? Sendo onipotente e onisciente, havia outras maneiras de convencer seu povo a voltar a lhe ser fiel. Não entendo porque o povo de Israel ainda briga por uma terra que tem pouco valor. Não estão vendo que estão sendo usados por pseudocrístãos do ocidente que os usa como uma espécie de polícia no lugar mais rico em reservas de energia do mundo? A Idéia é impedir que estes povos usem estes recursos em seu próprio benefício. Não acredito que enquanto quase toda a humanidade clama por uma paz no oriente médio, Jeová incita seu povo a uma guerra eterna e inglória, onde dezenas de “escolhidos” morrem a cada dia. Este Deus de Israel, aos olhos dos homens, não parece bom, nem justo, nem fiel. A não ser que a “lógica” de Deus não tenha sido revelada aos homens!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

PRIVATARIA TUCANA - PARA MÍDIA O ESCÂNDALO NÃO ESTÁ NO CONTEÚDO, NAS NO LIVRO EM SI

Um colega publicou no Facebook uma lista de 220 grandes escândalos nos últimos trinta e cinco anos. Quem gosta de escândalos é a mídia. Escândalo vende jornal, vende revista, e aumenta a participação dos anunciantes na televisão. Escândalo também dá poder à mídia. “Quem tem informação tem poder!” E “contra a força não há argumento!” Qualquer pessoa que cai na antipatia da mídia está em maus lençóis. Mesmo que esta pessoa seja impoluta, sempre há um preposto pilantra que a mídia usa para sujar o seu nome.

O número de escândalos nem sempre se relaciona com o número e com a ordem de grandeza das falcatruas. Na época da ditadura, a mídia nem era doida de divulgar as mamatas. A mídia também depende dos anunciantes. São eles que sustentam os jornais, revistas e TVs. Se uma grande empresa está envolvida em atos ilícitos, o caso muitas vezes é abafado. Por outro lado se uma corrente política começa a arranhar os interesses de algum setor do empresariado, a mídia logo é “forçada” a puxar o tapete.

Na lista deste colega, quase metade dos escândalos foram nos últimos anos, porém devemos lembrar, que prefeitos e até governadores estão perdendo o mandato. Alguns até tem dormido na cadeia. Hoje em dia, muita coisa está sendo apurada com mais seriedade. A tradicional pizza, com marmelada de sobremesa nem sempre tem sido servida.

Um governo que tenta diminuir as desigualdades sociais, mesmo sem querer quebrar os grandes paradigmas do neoliberalismo, está muito mais propensos a escândalos do que um governo tutelado pelo capital financeiro internacional.

A edição do livro "PRIVATARIA TUCANA", surgiu como se um jornalista sério da televisão (no caso da “Rede Record”) chegasse ao microfone e falasse um monte de palavrão e obsenidades! Para a mídia o escândalo não é o conteúdo, mas o livro em si!









quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

LULA, DILMA E AS LEIS DE NEWTON

Como vou fazer uma analogia, primeiramente apresentarei alguma noção de física newtoniana: segundo a primeira lei todos os corpos sofrem uma infinidade de “forças”, mesmo quando está em “estado de repouso”. Quando uma força maior é aplicada o corpo se desloca na direção, no sentido e com intensidade proporcional a força aplicada. Porém este corpo não se desloca indefinidamente porque existe uma força de resistência, na mesma direção, porém em sentido contrário: a força de atrito.
Quando se aplica uma pequena força, o corpo não se desloca enquanto não vencer a “força de atrito”. Se a força de atrito for muito grande o corpo ao receber um grande impacto irá se deformar ou tombar.
Esta mesma analogia pode ser utilizada na política: Existem diversas forças econômicas, políticas e ideológicas atuando sobre o governo: além do legislativo, ainda existem os lobistas dos grandes grupos empresariais, os sindicatos patronais e de trabalhadores, as relações internacionais e muitas outras, que somadas (para quem conhece matemática, é uma soma vetorial) chega-se a uma resultante. Esta é a força exercida pela sociedade sobre um governo. Infelizmente a maior parte da força é exercida pelas classes dominantes, ou seja, pelo poder econômico. O governante tem o poder de resistir a estas forças até determinado ponto, sob pena de cair ou ser literalmente destruído.
Enquanto o ex-presidente do PT e ex-sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva insistia em se candidatar à presidência sob a bandeira trade unionista e do socialismo democrático, jamais chegou a ser eleito apesar de todo o carisma que inspirava. Porém quando ele aceitou se aliar com setores da burguesia nacional, conseguiu quebrar a hegemonia das forças ligadas ao capital internacional, e se elegeu sob o lema: “Lulinha paz e amor” (conciliando o inconciliável)
Eu nunca fui petista. Talvez por isso, eu tenho uma avaliação positiva sobre os governos Lula e Dilma. O Brasil faz parte hoje de um mundo globalizado que está sob a hegemonia de uma sólida (até quando?) oligarquia financeira internacional. Mas Lula e Dilma souberam usar suas “forças de atrito”, atuando nesta ou naquela área. Muitas vezes de forma um pouco clientelista, mas que ajuda a mover o mercado interno. Outras vezes mudando os paradigmas de sua política externa, aumentando o comércio com a Ásia, África e, sobretudo, com a América Latina. Durante as gestões destes presidentes, muita falcatrua, antes submersa, veio à tona. Nunca tantos políticos perderam seus mandatos por improbidade.
Se eu for resumir diria que Lula fez e Dilma faz um governo liberal, a aliança compulsória com o PMDB os obriga a tomarem este rumo. Porém eles, como pessoas físicas têm ideologias mais ou menos socialistas, e tentam, na medida do possível, investir na área social. Ou seja: exercem uma força de atrito da direita para a esquerda. Neste caso quando partidos como PSOL, PCB, PSTU, PCO e etc. fazem forte oposição ao governo, e se negam participar da base aliada, estão exercendo uma força da esquerda para direita, dificultando a pouca área de manobra que o governo para investir mais em saúde, educação, segurança, empregos e tantas outras coisas que beneficiariam as camadas menos favorecidas da população.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

GUEPARDOS ADOLESCENTES

Recentemente assisti um documentário sobre a saga de dois jovens guepardos machos, que recém haviam sido deixados pela mãe, em função dela ter parido novas crias. Os dois vagavam em busca de comida. Tinham pouca experiência em caça.  Eis que eles vêm um velho antílope pastando. Os dois combinam a técnica de caça: um iria pela frente para assustar a presa e o outro agarraria o ruminante, em pânico, por trás. Porém o antílope continuou muito tranqüilo pastando, sem se importar com a presença do pequeno guepardo que se aproximava pela frente. O que veio por trás se descuidou das patas traseiras e levou um forte coice, que o projetou a uns cinco metros de distância, totalmente inerte. A caça fugiu sem que o da frente pudesse reagir. Depois se vê a cena de apenas um pequeno guepardo seguindo sozinho ainda famélico na pradaria.
O velho antílope não fugiu porque sabia que era dono da situação, que aqueles dois pirralhos não ofereciam nenhum perigo para ele. Mas os jovens felinos foram imprudentes, achando que eles poderiam caçar, com a pouca perícia que dispunham, um animal tão forte e ágil como aquele.
Assim são os adolescentes que compensam a pouca experiência de vida pela ousadia. A mamãe guepardo tem dois filhotes por ano durante vários anos, mas apenas dois chegam à idade reprodutiva. Desta forma a população destes felinos permanece estável.
Mas com a espécie humana isto não pode acontecer. Pelo menos hoje em dia, em que cada família tem uma ou duas crianças. Por este motivo retemos nossos filhotes em nosso lar até a idade adulta e puxamos nossos cabelos com as ousadias e imprudências de nossos filhos adolescentes.
Aliás, a adolescência apareceu no século vinte. Até o século dezenove os meninos abandonavam suas famílias com catorze a dezesseis anos para trabalhar, arrumar uma companheira e formar uma família. (As meninas também casavam cedo.) Como os pequenos guepardos, ainda eram muito inexperientes, porém bastante ousados. Muitos se alistavam para a guerra, em busca de riquezas. Outros se insurgiam contra o sistema de exploração, seja feudal ou burguesa. Alguns roubavam para comer, e acabavam mortos. Mas naquela época um casal tinha muitos filhos. E sempre sobrava um casalzinho para substituir os pais. Até inventarem o adubo químico, a penicilina e, sobretudo a pílula anticoncepcional.
Os adolescentes são rebeldes e imprudentes por uma predisposição genética. Foi a forma que a natureza encontrou para compensar a inexperiência dos jovens: a ousadia.

domingo, 11 de dezembro de 2011

GANHANDO DINHEIRO PRODUZINDO ÁGUA

Não sou um cara entendido em leis, e tenho dificuldade até de entendê-las. Por estes e outros motivos escolhi uma carreira técnica e não humana. Mas tenho acompanhado e sei que estão votando no congresso uma legislação ambiental. Embora não tenha lido seu projeto, sei que é bastante ampla e, portanto haverá necessidade de várias complementações, que deverá ser realizadas algumas no próprio congresso e outras pelo poder executivo.
Um dos assuntos que me preocupa é a forma de remuneração para os proprietários de terra que preserva seus mananciais hídricos. Em particular o agricultor familiar. O produtor familiar é, em sua maioria, minifundista, e vivem, em maior densidade, próximo às cidades de grande e médio porte. Justamente nas regiões onde a demanda por água para consumo humano é maior. Para preservar a água os proprietários de terra são obrigados, por lei, a manter uma pequena mata ao longo dos cursos d’água. A mata ciliar.


 
Imagine um produtor familiar que tenha em sua propriedade quadrada de 5 ha (50 mil metros quadrados). O que dá quase 250 metros de lado. Um ha ele gasta com a implantação da sede, onde ele constrói uma casa, faz uma horta, planta um pequeno pomar e um galpão para guardar adubos, além do curral onde ele tira o leitinho das vacas, implementos, ferramentas, etc. É necessária a construção de uma pequena estrada até a sede. Se na propriedade passa um córrego de 10 m de largura e for obrigado a deixar 30 metros de mata ciliar em cada margem, ao longo de 250 m teríamos 70x250=17500m², ou quase dois ha. Portanto sobram a ele apenas 40% da propriedade para produzir. Nos dois ha que lhe sobra ele só pode criar duas vaquinhas, que, se bem tratadas vão produzir 20 litros de leite, ou dois queijos por dia. Lembrando que se ele utilizasse a área da mata ciliar para criação, ele teria mais dois queijos: Sua renda caiu pela metade. Se ele vender cada queijo por R$10,00, ele teria seiscentos reais bruto no final do mês, sem contar com a complementação alimentar, vacinas e remédios para as vaquinhas. Além do mais ele precisa se deslocar até a cidade para vender seus queijos.
Como se vê, o que o produtor, mesmo com boas técnicas, não consegue uma remuneração de sua propriedade que seja suficiente para ele e sua família. Nada mais justo que ele seja remunerado pela mata que a lei o obriga a preservar, e quem deve pagar é quem usa a água. A forma de coleta destes recursos e de pagamento aos “produtores de água” deveria ser debatida com toda sociedade. Mas a mídia, que seria o melhor veículo para uma campanha de esclarecimento, esta fazendo necessidade e andando para este fato. Só querem contrapor os produtores rurais e os ambientalistas, quando na realidade o interesse de ambos é o mesmo: sustentabilidade.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

FÓRMULA MATEMÁTICA PARA PROBLEMAS CONJUGAIS

As grandes conquistas das mulheres ao longo do século XX e início do século XXI pegaram os homens de surpresa. Eles não estavam preparados para ter uma pessoa que competisse ombro a ombro nas fábricas, nas escolas, no governo e dentro da própria casa. O homem está se tornando um cidadão de segunda categoria dentro da família.
Pensando nisso foi elaborado o “Primeiro congresso mundial de resgate da importancia do homem dentro da família e no relacionamento conjugal”. Se tratava de um congresso multidisciplinar, grandes expoentes nas áreas de sociologia, psicologia, filosofia e outras “ias” mais se inscreveram como palestrante. Inclusive um grande físico e matemático, que trazia em seu currículo um Nobel.
Apesar do seu cabedal, não queriam deixá-lo falar, pois acreditavam que a matemática nada ajudaria neste momento. Porém devido à grande insistência deram-lhe cinco minutos antes de um encerramento, deste evento, mesmo porque o evento caminhava para o mais achacante fracasso. Ninguém havia apresentado uma solução plausível.
O matemático começou:
- Vamos começar por aquilo que a mulher ainda aprecia no homem: um cilindro. Porém não um cilindro estático, mas um cilindro em movimento. Na realidade o que a mulher mais aprecia no homem é o movimento de fricção da área lateral de um cilindro (retirando-se as bases), cujo comprimento “x” varia de “zero” a “u”, sendo "u", o comprimento total do cilindro.
Podemos escrever a seguinte fórmula:

Tentem resolver esta expressão e vocês vão entender o que eu quero dizer.
o
o
o
o
o
o
o
o
Como sei que a maioria de vocês não são versados em matemática, devo esclarecer que trata-se de uma integral definida, cuja resolução é:



Leia da forma que vocês acharem melhor!...

Conclusão: para resolver os problemas conjugais hoje em dia o homem precisa ter dois.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

EFEITO LEMINGUE E A AUTODESTRUIÇÃO HUMANA.

Em quase todas as postagens que escrevo sobre o futuro da humanidade, tenho sido otimista afirmando que viveremos em uma sociedade solidária e que não nos autodestruiremos como diz alguns autores. Porém no meu artigo “Quem tem medo de lemingues” (link abaixo) eu falava sobre a superpopulação destes pequenos roedores a cada onze anos e sua corrida desenfreada rumo a um suicídio coletivo.
Recentemente, em outro artigo pesquisado, li que os lemingues não se suicidam voluntariamente o que ocorre é o chamado, em biologia, de efeito manada: como fica uma população muito grande destes animaizinhos no alto de um penhasco, um acaba sendo empurrado e cai no mar, os outros acompanham com se seguissem um líder, e desta forma milhões de lemingues morrem afogados.
O “efeito manada” pode ser comparado a “histeria coletiva”. Algo semelhante acontece com os gnus (antílopes gigantes) e sua travessia na áfrica: ao atravessar um grande rio, nenhum tem coragem de entrar nas águas cheias de crocodilos. As margens ficam tão cheias de gnus, que um acaba sendo empurrado e cai no rio, os outros o seguem e a maioria passa e apenas um ou outro cai nas garras dos crocodilos.
Portanto a teoria de que existem genes ligados a autodestruição em seres vivos está longe de ser comprovada. Pelo contrário: o que existem são genes de autopreservação das espécies.

http://carlosdavideeu.blogspot.com/2011/10/voce-tem-medo-de-lemengues.html




sábado, 3 de dezembro de 2011

LUCÍOLA MODERANA




Lúcia do mundo real de Alencar.

Você morreu, mas a maldição continua!

Lúcias, de hoje a cada dia a arrancar

Seu pão com suas belezas nuas!

Lúcia! Não podemos ajudá-la:

Vivemos em um morro de limo a subir.

Lúcia! Não podemos ampará-la,

Pois podemos também cair...

Lúcia! Tal como no romance:

Tão pura, tão doce, tão linda!...

Lúcia! Quando a olhei em um relance

Eu pensei ser vigem ainda!...

Lúcia! Tudo se aluga nesta sociedade:

Casa, carro, tudo que se quer.

Lúcia, para sua infelicidade

Aluga-se também uma mulher!

Lúcia! Teus cabelos, seu corpo, sua boca!

Amor assim de amor não pode se chamar!

Lucia! Pertence a todos! Que vida louca!

Que vida triste! Que vontade de chorar!


(Escrito em 1974 e adaptado em 2011)

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

APOSENTAR E MORAR NA ROÇA!

Tenho uma pequena loja de confecções em Madureira, no Rio. A loja é pequena, mas o ponto é bom. Porém hoje em dia a concorrência é muito grande. Cansado das correrias das grandes cidades, decidi mudar de ramo: Vou plantar tomate em Itaguaí.
                Pesquisei junto a vários corretores de imóveis na cidade e fiquei pendente entre três opções. Todas distantes de estradas vicinais importantes no município. Porém com um bom utilitário eu resolveria o problema. Com as luvas do ponto e aluguel da loja compraria uma caminhonete. Não preciso mais que uma D-20. As instalações teriam quer ser reformadas.
Comprei uma chácara na pacata cidade fluminense, imortalizada por Machado de Assis, não mais que um alqueire de terra. Achei que o ar do campo iria me deixar menos estressado e ainda teria nas hortaliças um complemento à minha aposentadoria. Não tenho preguiça de acordar cedo. Ultimamente venho dormindo umas cinco horas por noite. Quando eu era jovem eu era muito dorminhoco. Sairia pela manhã e iria pechinchar no CEASA os preços de minhas hortaliças. Minha vida é o comércio!
                A propriedade tinha uma casa de quatro quartos e uma casa de caseiro. Tudo muito simples e rústico. Já havia escolhido uma família para morar na casa de caseiro. Um ex-empregado meu, que veio do interior e era muito bom de serviço. Contrataria mais dois empregados para cuidar dos tomateiros, quiabeiros e jiloeiros.
Para plantar tomate não precisa muita terra, assim como quiabo e giló. Precisaria comprar um mini-trator, alguns implementos, insumos e tudo que é necessário para implantar um hectare de tomateiro. Procurei saber a produtividade média do tomateiro e até me assustei, pois não sabia que tomate produzia tanto! Pesquisei também, como bom comerciante, o preço médio pago ao produtor. Como o preço do tomate varia durante o ano e muitas outras informações:  principais pragas, melhores variedades, como adubar, como evitar agrotóxicos. Se for necessário o que usas, como usar.
                Conclusão: Continuo sendo comerciante de artigos de confecção em Madureira, subúrbio do Rio de Janeiro.