terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

UMA DEUSA FLUTUANDO NO CÉU


Desde 1969 a Lua perdeu parte de seus encantos. Aliás, desde 1961. Quando Yuri Gagarin sobrevoou pela primeira vez no espaço. Antes a Lua era de todos nós. “Patrimônio da Humanidade”. A Lua era o umbigo da Terra. Um umbiguinho tão lindo como o umbiguinho das adolescentes. A Lua se mostra quando quer. Nos dias nublados ela não aparece, na lua-nova. Ela não aparece. Às vezes surge como minguante, outras vezes como crescente. Mas é quando ela está cheia é que mora toda magia! Toda mística envolvendo a Lua. A Lua não é morta e nem deserta, como dizem os cientistas. A lua é viva, pensa como nós e tem poderes sobrenaturais, como conhecem os sábios. A Lua de Armstrong não é a nossa Lua. É outra Lua, inventada pela NASA para ser mais um objeto de consumo, nesta sociedade de consumo. A nossa Lua é comunista! É uma só, mas pertence a cada um de nós. Cada cidadão da terra tem uma Lua. Uma lua só sua! De mais ninguém!...
Hoje, sete de fevereiro de 2012, às 21 horas, levante seus olhos para os céus do Rio de Janeiro e descobrirá o quanto são torpes as religiões Judaico-cristã, com seu monoteísmo do “Deus-dos-Exércitos”, e quanto é cego o materialismo racionalista comtemporâneo, que vem a lua como um pedaço de rocha, de grandes dimensões, flutuando no espaço. Observe se aquela figura brilhante e rotunda, não lhe confere, como por mágica, paz, felicidade, inspiração para viver. A Lua é sim. Como nos alertavam os povos antigos, uma deusa! Com todos os encantos, com toda a mística que requer uma deusa de verdade!

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