Como já foi esclarecido em outra postagem, militar não faz greve. Por definição a greve é uma forma pacífica de luta exclusivamente reservada aos civis. Entre os militares, em qualquer país do mundo, qualquer movimento semelhante à greve efetuado por militares trata-se de um motim. E motim é punido, em todos estes países, dependendo da gravidade, com prisão e até com execução (pena de morte), por traição à pátria. Em um país democrático uma polícia civil teria direito ao exercício da greve. Ou seja, é admissível que a polícia civil dos estados e mesmo a Polícia Federal façam greve. Mas a polícia militar, não! Mesmo porque não existe “greve” de polícia militar!
O final da história do motim dos policiais militares na Bahia só pode ter dois desfechos: ou o Governador é destituído de seu mandato, ou os principais líderes do movimento serão expulsos da PM e responderão a duríssimos processos militares, ficando suscetíveis à prisão. É lógico que, fazendo parte da federação, o Governo Federal não permitirá que os PM tomem o poder na Bahia. As forças armadas garantirão o mandato do Governador. A não ser que os militares, do Exército, Marinha e Aeronáutica façam um motim contra a Presidenta e aplique um golpe de estado. Os militares voltariam ao poder. Mas, como dar um golpe em uma presidenta que tem índice de popularidade superior a 60%?
Comclusão: Os líderes do motim na Bahia estão Ferrados!
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