quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

O FANTASMA DA ÓPERA

Ao que parece ali não morava ninguém. Ou poucas pessoas. A maioria eram lojas e escritórios comerciais. Mas nem por isso a perda dos proprietários e pessoas que trabalham no local deve ser minimizada. Muitas pessoas terão que fechar seus escritórios ou consultórios, seja de advocacia, dentista, clinica médica, representações comerciais e muitas outras tão comuns nos prédios comerciais das grandes cidades. Centenas de pessoas estarão impedidas de trabalhar. Existe também o prejuízo da perda do imóvel. Provavelmente poucos imóveis deveriam ter seguros.
            Agora a especulação da mídia será procurar um culpado. Seria o engenheiro responsável pela reforma no décimo sexto andar? Será que o prédio, por ter certa idade, não deveria ser vistoriado pelo corpo de bombeiros? Será que o síndico não solicitou a visita dos bombeiros?
            Mas eu já descobri o culpado. Reparem que o Teatro Municipal não sofreu nenhum arranhão! O culpado foi o FANTASMA DA ÓPERA: Ele se sentia claustrofóbico no meio de um monte de prédios e resolveu se livrar de alguns imóveis que estavam mais próximos do Teatro.

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