Ao que parece ali não morava ninguém. Ou
poucas pessoas. A maioria eram lojas e escritórios comerciais. Mas nem por isso
a perda dos proprietários e pessoas que trabalham no local deve ser minimizada.
Muitas pessoas terão que fechar seus escritórios ou consultórios, seja de
advocacia, dentista, clinica médica, representações comerciais e muitas outras
tão comuns nos prédios comerciais das grandes cidades. Centenas de pessoas estarão
impedidas de trabalhar. Existe também o prejuízo da perda do imóvel.
Provavelmente poucos imóveis deveriam ter seguros.
Agora a especulação da mídia será
procurar um culpado. Seria o engenheiro responsável pela reforma no décimo
sexto andar? Será que o prédio, por ter certa idade, não deveria ser vistoriado
pelo corpo de bombeiros? Será que o síndico não solicitou a visita dos
bombeiros?
Mas eu já descobri o culpado.
Reparem que o Teatro Municipal não sofreu nenhum arranhão! O culpado foi o
FANTASMA DA ÓPERA: Ele se sentia claustrofóbico no meio de um monte de prédios
e resolveu se livrar de alguns imóveis que estavam mais próximos do Teatro.
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