Quando eu
era criança, quando precisávamos de algum dinheiro procurávamos em um terreno
baldio um pedaço de ferro, latão ou alumínio, levávamos a um "ferro-velho" e recebíamos um ou dois cruzeiro.
Os jornais velhos eram vendidos nas mercearias para embrulhar as mercadorias.
Um aparelho eletrônico ou eletrodoméstico era mandão para manutenção toda vez
que pifava, pois a assistência técnica era barata. Quando estudei eletrônica na
Escola Técnica entendi por que: se comprássemos todos os componentes de um
rádio ou televisão e montássemos em casa, sairia pela metade do preço. Quer
dizer, um eletrodoméstico durava muito mais tempo. O mesmo acontecia com os
automóveis. Também na Escola Técnica, meu professor de Inglês, disse ter morado
nos Estados Unidos, e que lá ninguém mandava consertar eletrodoméstico, e que
carros, ainda em condições de funcionar, eram mandados para cemitérios de
automóveis. O consumismo já era incentivado lá no Norte.
Hoje a
salvação do mundo e a sobrevida do próprio sistema burguês estão na reciclagem.
Porém a reciclagem é apenas uma face da moeda é preciso conter o consumismo
exacerbado. Isto o sistema capitalista não suporta.
Um comentário:
Gostei muito de ler sua postagem, anda-se falando muito em sustentabilidade, mas reutilizar as coisas e parecer "pobre" ninguém quer, porque reaproveitar e consertar as coisas virou sinônimo de pobreza. Vai entender, né??? Mas felizmente, eu continuo fazendo a minha parte, tentando, à duras penas, dizer não ao consumismo exacerbado....
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