sábado, 26 de novembro de 2011

MISÉRIA ATINGE QUASE 50 MILHÕES DE PESSOA NOS EUA! (?)

Há alguns anos atrás fiquei embasbacado com um encarte em um artigo na revista “Scientific America”, que dizia que doenças como esquistossomose, malária e Mal de Chagas eram doenças endêmicas nos estados do sul dos Estados Unidos. Ontem tive acesso a um artigo da revista “Carta Maior” na internet, cuja chamada se segue:

“O número de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza nos Estados Unidos aumentou para 15,1% da população em 2010, chegando ao recorde de 46,2 milhões de pessoas. É o maior contingente de pessoas abaixo da linha da pobreza dos últimos 52 anos, desde que os dados começaram a ser coletados. O índice de aumento no número de pobres foi registrado pelo terceiro ano consecutivo e é o maior desde 1993.” (Carta Maior – 14/09/2011, que cita a BBC e Agência Lusa)

Se pensarmos bem, não há nada que cause estranheza nesta notícia. Bolsões de pobreza existem em praticamente todos os países desenvolvidos do mundo. Faz parte do sistema capitalista. Em contrapartida, se pode ver, por exemplo no Haiti, o país mais miserável das Américas, vilarejos que se rivalizam com Malibu (balneário das celebridades, nos EUA), em termos de opulência! Por outro lado os Estados Unidos tem mais papel de polícia do capitalismo mundial (e seu povo “bucha de canhão”), do que papel hegemônico no capitalismo. Hoje o capitalismo é globalizado: o capital procura o local que lhe dá maior vantagem e estabilidade. O fato da mídia americana e mundial alimentar três mentiras, a de que os EUA é um país livre, democrático e socialmente desenvolvido, é que os Estados Unidos são um país símbolo. A última das faculdades mentais a ser desenvolvida em uma criança é a capacidade de se abstrair. Coisas abstratas são difíceis de conceber e capitalismo é um termo abstrato. Os Estados Unidos é a personificação do capitalismo e sua imagem tem que ser preservada a qualquer custo pela mídia, bancada pelos grandes empresários de todo o mundo, através de anúncios.

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