GRAÇAS AO GATO PRETO, HOJE EXISTE GENTE BRANCA!

Estamos em plena idade média. O terror invade o coração de todos os aldeãos. Ninguém tinha medo da inquisição. Todos eram bons cristãos! E a igreja estava tendo muito trabalho para encomendar as almas dos mortos, que nem tinha tempo de se preocupar com detalhes, como os pequenos pecados e heresias do dia a dia. Milhões de pessoas morriam de uma terrível epidemia: a PESTE NEGRA. Naquela época ninguém tinha noções de higiene. Ninguém se preocupava com estas coisas. Miríades de ratos infestavam cada aldeia da Europa. Os roedores tinham comida farta e o frio invernal não chegava a eles. O que ninguém sabia era que a peste negra era transmitida por uma pulga que infestava o próprio rato. Quanto mais rato, mais peste! A falta de higiene e a necessidade de aquecer seus animais durante o invernos faziam com que as pessoas compartilhassem seus espaços domésticos com toda espécie de criação: porcos, carneiros, cabras, galinhas, cachorros e... gatos. Era incrível! Quanto mais gatos havia em uma casa menos a família era afetada pela famigerada peste negra. Logo as pessoas passaram a criar gatos. Muitos gatos. De modo que começou a diminuir a população de ratos na Europa e a peste negra desapareceu. Isto sem antes dizimar um terço da população européia. O povo, em consideração com o bichinho passou a considerar o gato um animal de bom agouro. Quem tivesse um bichano teria sorte. A igreja não viu isso com bons olhos e passou a associar o felino às bruxas e até mesmo ao maligno. Toda boa feiticeira tinha um gato preto e o próprio capeta se disfarçava em gato para atentar o povo. Quem possuísse um gato era suspeito. O gato, em particular o preto, passou a ser um animal de mau agouro! Principalmente entre as etnias de origem caucasiana, que quase foi extinta há mil anos, e foram salvas, justamente por estes bichanos. Este é um flagrante caso de exemplo de ingratidão. Certos estavam os egípcios, que tinham no gato um animal sagrado!