Nada se sustenta sobre um pé por muito tempo. O ser humano é bípede, porém possui um pé chato e a cada passo se desequilibra para se equilibrar logo adiante. Algo sobre três pés, distribuídos sob ângulos de cento e vinte graus, se equilibra normalmente. A autossutentabilidade se apóia em um tripé: a sustentabilidade social, a sustentabilidade econômica e a sustentabilidade ambiental. E todos estes fatores se interagem entre si, tornando-os interdependentes, em uma perfeita correlação dialética. Se vocês repararem bem existem três tendências de catastrofismos. A primeira delas é o catastrofismo ambiental: “daqui a cinqüenta anos muitas das principais cidades do mundo serão invadidas pelos mares, devido ao derretimento dos pólos causado pelo efeito estufa. A água potável no mundo será algo muito raro, havendo guerras para conquistá-las, etc. etc. Já o catastrofismo social afirma algo como bilhões e bilhões de seres humanos morrerão de fome, porque a terra não terá mais condições de sustentar tanta gente. Haverá muitas guerras por comida, etc. Uma epidemia provocado por um patógeno de alta letalidade vai dizimar grandes populações, inclusive a dos países desenvolvidos, etc. O catastrofismo econômico fala de um chash bancário mundial, que não pode ser socorrido pelos governos devido ao seu elevado grau de endividamento (déficit público). As grandes corporações fecharão suas portas. Bilhões de pessoas perderão os empregos e a Europa e os Estados Unidos voltarão a conhecer a fome. Não adianta “salvar as baleias”, tampouco cuidar da fome e da AIDS na África, nem mesmo salvar Wall Street da falência. A solução é trabalhar em cima de um tripé que equilibre o social, o ambiental e o econômico. A solução é criar a sustentabilidade. Mas uma sustentabilidade entra em contradição com as relações de produção atual. Temos que mudar nossos paradigmas: OU PASSAMOS A UM MODO DE DESENVOLVIMENTO NÃO CAPITALISTA OU NÃO OBTEREMOS A TÃO ALMEJADA SUSTENTABILIDADE. SEJAMOS TODOS “SUSTENTABILISTAS”!!!!
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