terça-feira, 28 de março de 2006

PRIMEIRA FLORADA

Um arbusto chega à puberdade.
Uma brisa suave acaricia seus ramos frágeis.
Não mais importa:
Um fogo enfeitiçado já corre na seiva,
clamando amor como uma enfemidade!
Despe-se das folhas, mostrando-se nua:
galhos tenros, ramos verdes, cheirando à virgindade.
E... Abrindo-se ao doce pecado de alimentar uma criança
os primeiros botões explodem, polinizando-se de prazer!

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