quarta-feira, 15 de março de 2006

O CÃO



Deixa-me em paz, oh cão!
Não vês que tu me impedes
De escrever belos versos de amor,
Tão puros como o primeiro amor!

Venha compartilhar comigo toda a solidão,
Como o melhor amigo (embora desconhecido).
Tu estás só, oh cão!
Te compreendo, e por isso te acaricio.

Deixe-me em paz, oh cão!
Que culpa tenho se a cadela te deixou.
Passa daqui, oh cão!

Que estou sofrendo este mesmo mal de amor!

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