Marina Silva é uma pessoa muito inteligente. Bem acima da
média. Porém ainda é muito ignorante. Sua vida pobre no Acre atrasou seus
estudos e seus conhecimentos sobre o mundo. O mesmo aconteceu com Lula, que
quando era um líder sindical de renome internacional, abominava política. Hoje
ele faz uma autocrítica: Era um analfabeto político até “cair a ficha” e criar
o PT. Portanto nada de errado ser ignorante, pois a vida foi feita para a gente
aprender. O grande problema da Marina é que ela arrogante. Seu pedantismo chega
ao ponto de usar palavras que ela mesma desconhece o significado. Dizer que sua
entrada no PSB causou uma “inflexão” no partido, pode ser considerado como um
insulto. Esta palavra significa mudança de tendência. Um partido organizado,
que tem um estatuto e programa definido, que muda sua tendência quando recebe
um filiado de projeção só pode ser chamado de fisiológico! Creio que Marina não
entende de rede nem de sustentabilidade.
Agora vou falar sobre mim. Sou engenheiro agrônomo,
Doutor em Ciências (=PhD), pesquisador científico, trabalho no Centro Estadual
de Pesquisa em Desenvolvimento Rural Sustentável(CEPRUS). Sou conselheiro no
Conselho Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (COMMADS),
órgão consultivo da Secretaria do Ambiente da Prefeitura de Macaé.
É sobre uma reunião do COMMADS que eu quero começar falar:
Os pescadores vieram reclamar junto à Secretaria de Ambiente sobre a obrigatoriedade
de utilizar malhas de 4 mm nas redes de pesca usadas para captura do parati,
quando o ideal seria 3,5 mm. Depois de muita discussão, um professor da UFRJ
resolveu acompanhar a pesca do parati. Na reunião seguinte ele nos apresentou
suas conclusões: a malhas ideal da rede para a pesca do parati é realmente de 4
mm, pois 3,5 mm, além de capturar os peixes muito pequeno, ainda captura
filhotes de tainha. A Senhora Marina Silva parou uma obra do porte da
Hidroelétrica de Belomonte por pura ignorância, pois ficou provado que o bagre
(ambiental), que se reproduzia por piracema, que ela queria preservar, seria
pouco prejudicado pela Usina. Esta sim de grande importância para a economia
(econômico) e para a sociedade (social).
Marina já provou não entender de “Rede”. E de
sustentabilidade? O famoso tripé faz parte da filosofia sustentabilista, mas
tem uma conotação um pouco diferente daquela que vem sendo defendida pela Verde
Dama. A sustentabilidade é baseada no seguinte tripé em equilíbrio: O social, o
econômico e o ambiental.
Do ponto de vista social a primeira coisa que o atual
governo vem tentando fazer é erradicar a pobreza extrema. Na educação, além de
acabar com o analfabetismo, é importante a formação de mão de obra e de
cidadãos pensantes. Além de dotar as grandes e médias cidades de com postos de
saúde e hospitais com tecnologia de ponta, é importante erradicar algumas
doenças endêmicas em todo o país. É importante que a saúde chegue para todos. O
programa “Mais Médicos” foi uma boa ideia. É importante que todas as famílias
tenham casa própria. Com um padrão mínimo de conforto. Com energia elétrica.
Enfim, temos que estar sempre lutando para melhorar nosso IDH e nosso índice
Gini.
A economia não pode ser baseada apenas em índices quantitativos
como renda per capita e PIB. Economia é uma ciência social que se utiliza muito
da matemática. Mas não deixa de ser uma ciência humana. É importante uma boa distribuição de
renda. Temos que nos importar com o consumo interno antes de exportar para
obtermos superávit. Isto porque estamos falando da qualidade de vida das
pessoas. A diversificação do mercado externo é muito importante. Não podemos
ficar dependente de apenas um fornecedor. Não estou falando só dos Estados
Unidos. Recentemente, no leilão de Libra, porque a Total e as empresas chinesas
vieram participar? Para não depender do óleo do Oriente Médio, uma zona de
constante conflito.
Agora sim, podemos falar de meio ambiente. Podemos falar
do efeito estufa, do desmatamento, da extinção em massa de espécies animais e
vegetais, etc.
Com o seu tripé neoliberal, Marina provou não entender
nem de Sustentabilidade!
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