O Amor trabalhava tanto
Nos corações, sem cessar.
Será que nunca pensou
Que um dia iria casar?
Um dia ele viu uma menina
No por do sol a chorar.
Contemplava o horizonte,
Esperando um bem voltar...
- Porque chora, coisa linda?
Não posso ver ninguém triste.
Não acredite nesta coisa,
Que a tristeza não existe!
- Mas como não existe?
Ela é minha companheira!
Quem és tu que me dizes
Ser feliz a vida inteira?
- Meu lar é uma flor.
Dizem que nasci de um beijo.
Pode me chamar de Amor.
- Conhece-la também desejo.
- De uma lágrima surgi,
vivo nos olhos tristes.
Ao sofrimento sempre servi.
Sou a saudade, não vistes.
- Pois então vamos passear,
vamos para lugares bonitos!
Que tal ao infinito,
Pelas via do luar?
Pela estrada do destino,
A Saudade volta ao lar.
Chorava como um menino
Com seu coração a amar!
O Amor, em casa, no leito,
Conheceu a Tristeza, falada:
Sentia a Saudade no peito,
Sua primeira namorada!
Um dia qualquer da semana,
Na terça ou na quarta-feira,
O Amor convidou a Saudade
Para ser sua companheira.
A madrinha foi a Esperança
E o padrinho o Sorriso.
Os convidados: anjos e crianças
Nos corações, sem cessar.
Será que nunca pensou
Que um dia iria casar?
Um dia ele viu uma menina
No por do sol a chorar.
Contemplava o horizonte,
Esperando um bem voltar...
- Porque chora, coisa linda?
Não posso ver ninguém triste.
Não acredite nesta coisa,
Que a tristeza não existe!
- Mas como não existe?
Ela é minha companheira!
Quem és tu que me dizes
Ser feliz a vida inteira?
- Meu lar é uma flor.
Dizem que nasci de um beijo.
Pode me chamar de Amor.
- Conhece-la também desejo.
- De uma lágrima surgi,
vivo nos olhos tristes.
Ao sofrimento sempre servi.
Sou a saudade, não vistes.
- Pois então vamos passear,
vamos para lugares bonitos!
Que tal ao infinito,
Pelas via do luar?
Pela estrada do destino,
A Saudade volta ao lar.
Chorava como um menino
Com seu coração a amar!
O Amor, em casa, no leito,
Conheceu a Tristeza, falada:
Sentia a Saudade no peito,
Sua primeira namorada!
Um dia qualquer da semana,
Na terça ou na quarta-feira,
O Amor convidou a Saudade
Para ser sua companheira.
A madrinha foi a Esperança
E o padrinho o Sorriso.
Os convidados: anjos e crianças
Bailaram no Paraízo!...
Sempre quis contar para os outros como e porque eu escrevi estes ou aqueles versos. Neste caso eu um dia li uma poesia de Olegário Mariano, com o título de "Duas Sombras", onde o Amor e a Saudade eram dois fantasmas ou dois espectros, que foram "condenados" a vagarem juntos assombrando as pessoas, pelo menos foi este o sentimento que o poeta me passou. Resolvi aproveitar a idéia de que o amor e saudade são sentimentos que sempre nos acometem simultaneamente, para fazer algo mais infantil e otimista. Para mim o enredo ou a forma de elaboração da poesia não importa muito. O que é importante é sentimento transmitido e a originalidade como é colocado o tema. Na poesia, não se transmite idéias, e sim sentimentos, portanto, existe uma falha de transmissão quando só o poéta vivencia os versos. Não tem este negócio de você não "entendeu", porque é muito erudito e somente pessoas com fino gosto pode "entender". Poesia não se entende, poesia se sente!
Um comentário:
Como já dizia o autentico comunista a arte é do povo e para o povo. Abaixo a hipocrisia burguesa. O nosso petróleo é nosso e o gás boliviano é dos bolivianos.
Amei a explicação e compactuo com essa idéia. Fora aos direitos autorais e as patentes usados como meio de dominação.
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